Em momento solene, se sente o silêncio e o embaraço de todo o ouvido.
Não, não existe uma razão ou um motivo que leve a fazer de um momento uma vida, tão só o crédito de acreditar, se bem que por acreditar se escreve uma valsa e por se crer, ainda que por um louco tomado por crédulo, ilusos se atrevam a toca-la.
Segue a marcha.
Não sei um ritmo, mas parece-me cavalgante, deixou de ser valsa, aproxima-se de uma cavalgada, não parece já musica parece-me guerra.
Altura de silêncio e o silêncio vem solitário, retrato de tantos dias passados e tantas horas desperdiçadas…
Segue-se a noite.
A noite nem sei se a conheço ou se conheço apenas a minha noite…
Não deixo aso a uma vida, nem sei um rumo sereno, solitário fica um demente e cinzento eterno por dentro, dorme um vassalo.
Caminhei um rumo e nem sei como me perdi, a minha estrada foi-se desfazendo e já nem faz parte de mim, por mim perdi-me e sem que me encontre me deixarei, em triste memória de mim mesmo e por fora de uma verdade que desconheço, recorro a loucura… Hei-de-me encontrar, enfim.
Segue-se o fado.
Entre a vida que não caminha em becos de escura ebriez, gostaria de sentir-me embriagado, porque sinto-me doente e nem sei que mal me afecta que me deixe cansado, mas como me deito, me levanto e nem sinto passar a vida.
Raso por alto o mover da palavra e nem sei passar a vida.
Segue-se tudo e nada mais que eu possa seguir.
Referi que me perdi.
Talvez por falta de vontade de me encontrar, talvez por não querer ser encontrado ou ainda por nunca ninguém me querer encontrar…
Segue-se a solidão…
E será que nunca foi nada mais que isso…?
Não, não existe uma razão ou um motivo que leve a fazer de um momento uma vida, tão só o crédito de acreditar, se bem que por acreditar se escreve uma valsa e por se crer, ainda que por um louco tomado por crédulo, ilusos se atrevam a toca-la.
Segue a marcha.
Não sei um ritmo, mas parece-me cavalgante, deixou de ser valsa, aproxima-se de uma cavalgada, não parece já musica parece-me guerra.
Altura de silêncio e o silêncio vem solitário, retrato de tantos dias passados e tantas horas desperdiçadas…
Segue-se a noite.
A noite nem sei se a conheço ou se conheço apenas a minha noite…
Não deixo aso a uma vida, nem sei um rumo sereno, solitário fica um demente e cinzento eterno por dentro, dorme um vassalo.
Caminhei um rumo e nem sei como me perdi, a minha estrada foi-se desfazendo e já nem faz parte de mim, por mim perdi-me e sem que me encontre me deixarei, em triste memória de mim mesmo e por fora de uma verdade que desconheço, recorro a loucura… Hei-de-me encontrar, enfim.
Segue-se o fado.
Entre a vida que não caminha em becos de escura ebriez, gostaria de sentir-me embriagado, porque sinto-me doente e nem sei que mal me afecta que me deixe cansado, mas como me deito, me levanto e nem sinto passar a vida.
Raso por alto o mover da palavra e nem sei passar a vida.
Segue-se tudo e nada mais que eu possa seguir.
Referi que me perdi.
Talvez por falta de vontade de me encontrar, talvez por não querer ser encontrado ou ainda por nunca ninguém me querer encontrar…
Segue-se a solidão…
E será que nunca foi nada mais que isso…?
1 comentário:
Se calhar já te encontraste e tu não sabes... Tal como se calhar já alguém te encontrou e tu não sabes...
Mas se nenhum dos dois acima, então é porque ainda não é a altura de te encontrares. Porque afinal, estamos sempre a crescer e a redefinirmo-nos.
Quanto à segunda... isso é com o tempo. E quanto mais forçares, menos natural será e mais vais sofrer.
Respeita o tempo das coisas :)
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