Simples razões de iludidas verdades, conforme o soar de uma dissonante alusão, dorme o mundo e nem um momento se para se não para respirar o seguinte.
A vida passa.
Não existe, talvez por não ter sido imaginada, tal verdade, não existe tal concepção de irreal e nada é senão isso mesmo, um momento descabido e uma inconstante mudança de realidades, dorme o mundo, consulta-se a noite, não passa um momento mais que valha um sorriso, nada senão o que esta proposto passa para além de essa verdade, dorme o mundo e a vida, dorme todo o momento, existe uma inverosímil mudança, cai-se em monotonia de momentos, não se sobrevive por nada e não se luta, que o saiba, por nada.
Desliga-se a gente, não há nada mais que possa eventualmente compreender, nada mais que possa fazer, sente-se a realidade difusa, nem a noite é já confortável e simplesmente os dias arrastam-se conforme desígnios que me vão ultrapassando, nem sei por onde, nem o seu motivo, mas sei-me ocultamente estranhado e estranhamente iluso, nem por rompente de dia, nem por raiar de noite, nem sei a que dia, a que momento a que hora, nada, oculto por esse momento, encontro-me assim cansado talvez cruelmente amargurado…
A vida passa…
Pego num fio, faço um nó, já nem sei da sua meada, sei que a verdade parte entrelaçada e a continuação deve-se a noite e todos os momentos são singularmente distensos, talvez por barbaridade oculta e se me falta algo, há de me faltar o vernáculo, hei-de me extinguir e há de me ser presenteada uma lapide contudo, gostaria de uma pira funesta, qual heróis antigos, sinto-me assim, distante deste tempo, inconclusivamente desligado e sinceramente mais confuso que a confusão que vou escrevendo, sei-me então a leste desde poente e nem sei se o poente é a leste ou a oeste, confundo-me enfim, hoje sinto-me sinceramente gasto…
Raio por tudo isso! Nada sei que não possa apresentar e se me falta a filosofia, talvez me falte por falta de esforço ou simplesmente por modesta preguiça, pois sei que nada mais há-de faltar e se houver que falte, que não se manifeste então, que se cale a um canto, estou já farto destas coisas, apenas procuro um leito onde me deitar o teu colo para me confortar…
Achar-me-ei talvez um pouco diminuto, talvez um pouco mais novo do que recluso do que realmente sou, sinceramente abismado e explanado a essa verdade sem que nada haja mais que uma realidade distante, nada mais que um mito que vou constatando e nada mais que uma névoa presente e um futuro presentemente distante…
E já me deixei dormir, nem sei como contar essa noite, nem sei como fazer para dormir, mas se me deixei dormir, estas palavras hão de ser sinceras pois ao lamentar da noite passam-se os murmúrios dos dias e em lençóis revoltos me deito em cama desfeita me deleito e sobre o teu colo me encosto…
A vida passa.
Já nem sei o seu nexo e sinceramente, que me abandonem neste sitio pois o teu colo é almofada ideal.
A vida passa.
Não existe, talvez por não ter sido imaginada, tal verdade, não existe tal concepção de irreal e nada é senão isso mesmo, um momento descabido e uma inconstante mudança de realidades, dorme o mundo, consulta-se a noite, não passa um momento mais que valha um sorriso, nada senão o que esta proposto passa para além de essa verdade, dorme o mundo e a vida, dorme todo o momento, existe uma inverosímil mudança, cai-se em monotonia de momentos, não se sobrevive por nada e não se luta, que o saiba, por nada.
Desliga-se a gente, não há nada mais que possa eventualmente compreender, nada mais que possa fazer, sente-se a realidade difusa, nem a noite é já confortável e simplesmente os dias arrastam-se conforme desígnios que me vão ultrapassando, nem sei por onde, nem o seu motivo, mas sei-me ocultamente estranhado e estranhamente iluso, nem por rompente de dia, nem por raiar de noite, nem sei a que dia, a que momento a que hora, nada, oculto por esse momento, encontro-me assim cansado talvez cruelmente amargurado…
A vida passa…
Pego num fio, faço um nó, já nem sei da sua meada, sei que a verdade parte entrelaçada e a continuação deve-se a noite e todos os momentos são singularmente distensos, talvez por barbaridade oculta e se me falta algo, há de me faltar o vernáculo, hei-de me extinguir e há de me ser presenteada uma lapide contudo, gostaria de uma pira funesta, qual heróis antigos, sinto-me assim, distante deste tempo, inconclusivamente desligado e sinceramente mais confuso que a confusão que vou escrevendo, sei-me então a leste desde poente e nem sei se o poente é a leste ou a oeste, confundo-me enfim, hoje sinto-me sinceramente gasto…
Raio por tudo isso! Nada sei que não possa apresentar e se me falta a filosofia, talvez me falte por falta de esforço ou simplesmente por modesta preguiça, pois sei que nada mais há-de faltar e se houver que falte, que não se manifeste então, que se cale a um canto, estou já farto destas coisas, apenas procuro um leito onde me deitar o teu colo para me confortar…
Achar-me-ei talvez um pouco diminuto, talvez um pouco mais novo do que recluso do que realmente sou, sinceramente abismado e explanado a essa verdade sem que nada haja mais que uma realidade distante, nada mais que um mito que vou constatando e nada mais que uma névoa presente e um futuro presentemente distante…
E já me deixei dormir, nem sei como contar essa noite, nem sei como fazer para dormir, mas se me deixei dormir, estas palavras hão de ser sinceras pois ao lamentar da noite passam-se os murmúrios dos dias e em lençóis revoltos me deito em cama desfeita me deleito e sobre o teu colo me encosto…
A vida passa.
Já nem sei o seu nexo e sinceramente, que me abandonem neste sitio pois o teu colo é almofada ideal.
1 comentário:
Muito falas no colinho... pronto já percebi, o Malato tem falta de colinho.
Não te posso ajudar :x
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