Minha casa das arvores
De paredes cinzentas e pintada de verde.
Como são de pó os teus soalhos e como posso tocar o céu se tão só esticar os braços.
Minha triste casa.
Onde os sonhos são tudo e nada, onde as horas são passadas entre insectos e relva gelada.
Minha pequena casa.
Escondida num monte a beira mar, ilha de calmaria, fonesto descanço de gigantes.
Como gostaria de dormir entre as tuas paredes...
Como gostaria de prender-me a ti e largar estas asas cadentes.
Como ousaria fazer-te prisioneira da minha vontade...
Como te reconstruiria minha casa de telhado celestial?
Farei de ti algo novo?
Deixar-te-hei por ai a vaguear?
Minha pequena casa das arvores...
Como te poderei encontrar, novamente perdida...
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