Desconcerta-me, desgoverna-me, diz-me algo, deixa-me ao relento coberto com um manto de estrelas, deixa a lua ser a minha amante.
Deslumbra-me, toca-me os sentidos, deixa-me cego, reduz-me a zero, eleva-me ao um expoente máximo de loucura.
Desliga-me.
Nada, simplesmente nada, as coisas ditas são tidas como loucuras de uma vida, irracionalidades de um momento, palavras vazias ecos de uma sonoridade inconstante, ruídos residuais, pequenos vírus que se arrastam pelo ar, aos quais todos nós somos invulneráveis mas que ocasionalmente nos deitam abaixo.
Fecha os olhos.
Esquece essas mentiras.
Não me sorrias, esse sol é demasiado amarelo e o mundo já o conhece bem demais.
Fecha os olhos.
E escuta.
Escuta como nada é transmutado em tudo e como tudo é reduzido a nada.
Fecha os olhos.
Torna-te inconstante para poderes ser constante.
Liberta-te, liberta-me, dá-me um ar de liberdade, deixa-me respirar como se nunca o tivesse feito, deixa-me beber a vida por uma palhinha, deixa a vida passar, nada é tão imutável como ela é volúvel e nada é tão certo e seguro como o seu fim.
Aspira a um fim, deixa os intermédios, deixa os meios, deixa as coisas que tens por fazer, por favor, termina algo.
Dança.
Escuta essa musica mundana, age qual louca.
Dança.
Dedica-te a perdição e sente-te segura, rodopia sobre ti própria, se senão uma incerteza certa e dança, dança…
Aceita algo novo.
Recusa o que te é dado.
Toma uma decisão.
O vento agita-se.
As folhas vão se espalhando pelo chão.
Cria-se um novo rio de pensamento e eu vou me perdendo pelos seus canais.
Perco-me pelo rumo, perco-me pelo tempo.
Ter-me-ei perdido por esquecimento?
Deslumbra-me, toca-me os sentidos, deixa-me cego, reduz-me a zero, eleva-me ao um expoente máximo de loucura.
Desliga-me.
Nada, simplesmente nada, as coisas ditas são tidas como loucuras de uma vida, irracionalidades de um momento, palavras vazias ecos de uma sonoridade inconstante, ruídos residuais, pequenos vírus que se arrastam pelo ar, aos quais todos nós somos invulneráveis mas que ocasionalmente nos deitam abaixo.
Fecha os olhos.
Esquece essas mentiras.
Não me sorrias, esse sol é demasiado amarelo e o mundo já o conhece bem demais.
Fecha os olhos.
E escuta.
Escuta como nada é transmutado em tudo e como tudo é reduzido a nada.
Fecha os olhos.
Torna-te inconstante para poderes ser constante.
Liberta-te, liberta-me, dá-me um ar de liberdade, deixa-me respirar como se nunca o tivesse feito, deixa-me beber a vida por uma palhinha, deixa a vida passar, nada é tão imutável como ela é volúvel e nada é tão certo e seguro como o seu fim.
Aspira a um fim, deixa os intermédios, deixa os meios, deixa as coisas que tens por fazer, por favor, termina algo.
Dança.
Escuta essa musica mundana, age qual louca.
Dança.
Dedica-te a perdição e sente-te segura, rodopia sobre ti própria, se senão uma incerteza certa e dança, dança…
Aceita algo novo.
Recusa o que te é dado.
Toma uma decisão.
O vento agita-se.
As folhas vão se espalhando pelo chão.
Cria-se um novo rio de pensamento e eu vou me perdendo pelos seus canais.
Perco-me pelo rumo, perco-me pelo tempo.
Ter-me-ei perdido por esquecimento?
1 comentário:
depois leio...
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