Salas duplas pelas duplas alas, voam por fim, centro de nada, revolto, enquanto estremeço a árdua nóia de existir.
Parece uma subscrição que não foi feita, o subscrito ficou vazio, na condição de ser indicado, devolvendo ao remetente vazio, com uma impressão de se delongar.
Padece desse feitio, sempre que pode, sempre que se deixa de fora, sempre que tem um entrave que ousa pousar, por ora, sempre que a atenção se me faça, que me falhe um descontinuo, por certo, por visto e distinguido, a bom porto se pode fazer vale, pois já sabe como navegar, pela velada do desalento.
Falha-me a expressão, se bem o digo, pois é com pés de chumbo que me sinto a cair a folha solta, sempre em surdina que falha, pois se há-de falhar o desígnio, não seja por mão de quem se pós de fora, sempre chamado, aclamado ao vivo, sempre que a multidão se mostra.
Mas escapa do vivo, prefere passar pelas ruelas, longe dos olhos, pelas vielas, escapa recôndito, quase vai pelas capelas, longe dos olhos despidos, despido de verdade sem nudez, nulidade que se aproxima, não sabe, não tem que o fez.
Para.
Respira.
Retorta e cai.
Senta e chora, não chora suspira, berra e desatina, clama pela noite, a trovoada que vem vazia, surda e muda, a verdade que se queima por entre os dedos que correm, na velha história mal contada, desatino completo, que me julgue, o velho momento de uma vida, hora torta, hora mal vivida.
Clamam com ele os animais, os gatos padecem do seu pesar, sofrem enfim da sua infortuna, sem que sejam alvo de mira, são meros espectadores banais que perderam rumo e riso, nem sorriso no seu esgar.
Desarmonia e surdina.
Como se teme então olhar cair por torto na esquina, sem maneira, modo ou certeza, mais me vale então pensar que por um meio me hei-de dirigir, sem que tenha fácil digestão, indigesto com a vida.
Os corvos choram, clamam por mais poesia, sem que a orquestra se contente no seu eterno pensamento, sem que a batuta caia fina.
Será um eterno retorno, mais uma vez esta agonia.
Mas longe já do que se ocultava, pereceu dentro do passado.
Será então essa vida, esse rastro, esse escravo.
Não me apraz o momento, não lhe dou o teu recado.
Podes partir, jamais ficas-te, podes subir, cabe a hora a medicina, desconcerta o mundo com a tua passagem.
Cuidado com a porta. Cuidado com a deriva.
Parece uma subscrição que não foi feita, o subscrito ficou vazio, na condição de ser indicado, devolvendo ao remetente vazio, com uma impressão de se delongar.
Padece desse feitio, sempre que pode, sempre que se deixa de fora, sempre que tem um entrave que ousa pousar, por ora, sempre que a atenção se me faça, que me falhe um descontinuo, por certo, por visto e distinguido, a bom porto se pode fazer vale, pois já sabe como navegar, pela velada do desalento.
Falha-me a expressão, se bem o digo, pois é com pés de chumbo que me sinto a cair a folha solta, sempre em surdina que falha, pois se há-de falhar o desígnio, não seja por mão de quem se pós de fora, sempre chamado, aclamado ao vivo, sempre que a multidão se mostra.
Mas escapa do vivo, prefere passar pelas ruelas, longe dos olhos, pelas vielas, escapa recôndito, quase vai pelas capelas, longe dos olhos despidos, despido de verdade sem nudez, nulidade que se aproxima, não sabe, não tem que o fez.
Para.
Respira.
Retorta e cai.
Senta e chora, não chora suspira, berra e desatina, clama pela noite, a trovoada que vem vazia, surda e muda, a verdade que se queima por entre os dedos que correm, na velha história mal contada, desatino completo, que me julgue, o velho momento de uma vida, hora torta, hora mal vivida.
Clamam com ele os animais, os gatos padecem do seu pesar, sofrem enfim da sua infortuna, sem que sejam alvo de mira, são meros espectadores banais que perderam rumo e riso, nem sorriso no seu esgar.
Desarmonia e surdina.
Como se teme então olhar cair por torto na esquina, sem maneira, modo ou certeza, mais me vale então pensar que por um meio me hei-de dirigir, sem que tenha fácil digestão, indigesto com a vida.
Os corvos choram, clamam por mais poesia, sem que a orquestra se contente no seu eterno pensamento, sem que a batuta caia fina.
Será um eterno retorno, mais uma vez esta agonia.
Mas longe já do que se ocultava, pereceu dentro do passado.
Será então essa vida, esse rastro, esse escravo.
Não me apraz o momento, não lhe dou o teu recado.
Podes partir, jamais ficas-te, podes subir, cabe a hora a medicina, desconcerta o mundo com a tua passagem.
Cuidado com a porta. Cuidado com a deriva.