Senta em silêncio, pela verdadeira palavra que há-de sair.
Sentada, de braços cruzada, altiva, assim se pode considerar.
Espera por um movimento, uma coligação sem nexo que possa seguir, no seu rastro, como um rastilho ardido, jazem aqueles que se atreveram e só se queimaram.
Então arde, como deve arder, como sempre ardeu, sempre de seu fogo dona, sem se espalhar por mais que um momento, dentro de si traz esse sentimento, de se por em altura de torre altiva.
Recolhe a luz e olha para o seu passado, contempla a decisão tomada, sem calcular mais que necessário, um certo e tomado passado, sempre em frente, essa é a ordem de progresso.
Descruza as pernas, brinca um pouco, aproxima-se, com movimentos suaves em nada forçados, sempre com um ar sereno na face, com cada movimento feito, assim seduz.
Solta o cabelo, corre os dedos e solta-se toda ela, nem o faz por mal, não existe qualquer sensação disso, simplesmente é aquele olhar e aquele movimento, aquela expressão de se querer soltar toda ela.
E conforme se mexe, tudo o que existe caí e fica sereno.
Se há fogo, nela tudo arde, nem sei como o descrever.
Quisera eu saber, falar de livre garganta, tudo o que quisera dizer, sem que o que diga possa passar por entre as velhas leituras daquilo que possa ser expresso.
Queria eu saber, como muda o mundo, de um lado, sempre passado, para um presente algo futuro, sem que o plano passe de si mesmo, alterado sem expressa informação.
Quero eu falar.
Quero eu dizer que de tudo o que possa ser feito, que se possa mover, sem remoer pelos intermédios, sem mais palavras que possa eu dizer.
Sem dúvida que me sabe um pouco a fogo.
Sem dúvida que sabe o sentimento que envolve.
Pena de mim, não tenho fogo.
Pena de mim, não tenho intento.
Pena de mim, aspiro ao vazio.
Parte de mim, quer então falar e dizer, que saber e ser, quer revelar e confessar.
Parte apenas à fuga.
Que mais se sabe fazer?
Sentada, de braços cruzada, altiva, assim se pode considerar.
Espera por um movimento, uma coligação sem nexo que possa seguir, no seu rastro, como um rastilho ardido, jazem aqueles que se atreveram e só se queimaram.
Então arde, como deve arder, como sempre ardeu, sempre de seu fogo dona, sem se espalhar por mais que um momento, dentro de si traz esse sentimento, de se por em altura de torre altiva.
Recolhe a luz e olha para o seu passado, contempla a decisão tomada, sem calcular mais que necessário, um certo e tomado passado, sempre em frente, essa é a ordem de progresso.
Descruza as pernas, brinca um pouco, aproxima-se, com movimentos suaves em nada forçados, sempre com um ar sereno na face, com cada movimento feito, assim seduz.
Solta o cabelo, corre os dedos e solta-se toda ela, nem o faz por mal, não existe qualquer sensação disso, simplesmente é aquele olhar e aquele movimento, aquela expressão de se querer soltar toda ela.
E conforme se mexe, tudo o que existe caí e fica sereno.
Se há fogo, nela tudo arde, nem sei como o descrever.
Quisera eu saber, falar de livre garganta, tudo o que quisera dizer, sem que o que diga possa passar por entre as velhas leituras daquilo que possa ser expresso.
Queria eu saber, como muda o mundo, de um lado, sempre passado, para um presente algo futuro, sem que o plano passe de si mesmo, alterado sem expressa informação.
Quero eu falar.
Quero eu dizer que de tudo o que possa ser feito, que se possa mover, sem remoer pelos intermédios, sem mais palavras que possa eu dizer.
Sem dúvida que me sabe um pouco a fogo.
Sem dúvida que sabe o sentimento que envolve.
Pena de mim, não tenho fogo.
Pena de mim, não tenho intento.
Pena de mim, aspiro ao vazio.
Parte de mim, quer então falar e dizer, que saber e ser, quer revelar e confessar.
Parte apenas à fuga.
Que mais se sabe fazer?