Porta aberta, estrada fechada, mil caminhos a fazer.
Confiar de fé cerrada, em quem estende uma mão, em quem te dá um abraço.
Manter um caminho, pé ante pé, seguir em frente, mostrar força sempre e coragem, trata-se de bravata, expressão mais terna de busca de segurança, quando na verdade, se é bastante segura por si só.
Expressão de pintura, um olhar sereno sobre o que se traça, risco antes de rabisco, uma cunha que se deixa marcada, na expressão que se traça em desenho a livre mão.
Porta fechada, estrada aberta, o estarrecer de confiança…
Talvez não.
Pé ante pé, pelo caminho percorrido, corre estrada fora, já não faz parte do caminho, descola e voa, não é ser que se possa prender, se confrontar é um acto, tal feito é uma ilusão, deixa-se assente em letras vagas, o gesto que faz, sem erguer mão.
Olha para o que tem diante, atenta ao momento tido, corrige uma expressão de admiração, pelo escudo que trás consigo.
Pouco baixou desse escudo, sem que de si desse um passo, foi construindo, pelo cansaço, barreiras erguidas, de feno e aço.
Porta rompida, estrada desfeita.
Não quer saber, deita por terra, caminhar sobre a arreia, caminha sobre a costa, correr solta a brisa, qual problema ou desgraça?
Romper com a normal, não é desafio, romper com a convenção, sério riso, romper com a atitude, demonstrar cara e perfil, não romper com si própria, toda ela sabe de si.
Apresentar domínio, sem sequer mexer uma palha. Destreza absoluta.
Porta reconstruída, estrada calcetada.
Fazer pelo absoluto, sem ditadura imposta, o passeio de quem se prostra, não é seguramente o seu plano.
Fazer de si o que é seu e de seu o que representa, sem cortinas ou fumos aparentes, dar de si, como é mas recôndita de seu ser.
Em seu espelho, figura clara, mente oculta, difusa e reservada.
Falta-me sempre neste ponto a expressão, pois oculta-se-me a sabedoria, se ela tiver de um momento, um movimento que me permita, romper tão só de mundana anarquia, quebrar a diária monotonia…
Permitir fuga, parece um conceito quase alienígena, num compasso de eixo a eixo, em que o retorno é uma fuga, sem que se saía de fugida…
Então…
Deixo para ti um respeito, um estreito conhecimento, um desejo e um sujeito.
Considera esta minha loucura – já a conheces com fervura – nem considere que a mude, pois é de mim o meu âmago e todo o meu ser que se faz em mim.
E nesta porta aberta, estrada aberta, que tenho de aqui ali…
Um plano que me falha, fecha a porta, contigo sigo, caminhar.
Confiar de fé cerrada, em quem estende uma mão, em quem te dá um abraço.
Manter um caminho, pé ante pé, seguir em frente, mostrar força sempre e coragem, trata-se de bravata, expressão mais terna de busca de segurança, quando na verdade, se é bastante segura por si só.
Expressão de pintura, um olhar sereno sobre o que se traça, risco antes de rabisco, uma cunha que se deixa marcada, na expressão que se traça em desenho a livre mão.
Porta fechada, estrada aberta, o estarrecer de confiança…
Talvez não.
Pé ante pé, pelo caminho percorrido, corre estrada fora, já não faz parte do caminho, descola e voa, não é ser que se possa prender, se confrontar é um acto, tal feito é uma ilusão, deixa-se assente em letras vagas, o gesto que faz, sem erguer mão.
Olha para o que tem diante, atenta ao momento tido, corrige uma expressão de admiração, pelo escudo que trás consigo.
Pouco baixou desse escudo, sem que de si desse um passo, foi construindo, pelo cansaço, barreiras erguidas, de feno e aço.
Porta rompida, estrada desfeita.
Não quer saber, deita por terra, caminhar sobre a arreia, caminha sobre a costa, correr solta a brisa, qual problema ou desgraça?
Romper com a normal, não é desafio, romper com a convenção, sério riso, romper com a atitude, demonstrar cara e perfil, não romper com si própria, toda ela sabe de si.
Apresentar domínio, sem sequer mexer uma palha. Destreza absoluta.
Porta reconstruída, estrada calcetada.
Fazer pelo absoluto, sem ditadura imposta, o passeio de quem se prostra, não é seguramente o seu plano.
Fazer de si o que é seu e de seu o que representa, sem cortinas ou fumos aparentes, dar de si, como é mas recôndita de seu ser.
Em seu espelho, figura clara, mente oculta, difusa e reservada.
Falta-me sempre neste ponto a expressão, pois oculta-se-me a sabedoria, se ela tiver de um momento, um movimento que me permita, romper tão só de mundana anarquia, quebrar a diária monotonia…
Permitir fuga, parece um conceito quase alienígena, num compasso de eixo a eixo, em que o retorno é uma fuga, sem que se saía de fugida…
Então…
Deixo para ti um respeito, um estreito conhecimento, um desejo e um sujeito.
Considera esta minha loucura – já a conheces com fervura – nem considere que a mude, pois é de mim o meu âmago e todo o meu ser que se faz em mim.
E nesta porta aberta, estrada aberta, que tenho de aqui ali…
Um plano que me falha, fecha a porta, contigo sigo, caminhar.