Que podes escrever? Se nem sabes o que sentes? Se não sabes o quanto mentes? Se não sabes o que causas, se não sabes nada e mesmo assim tentas escrever?
Então escreve, não esperes realidade ou gentileza, não a esperam loucos, não a esperam desiludidos, não a terás, não sabes o que te espera, não o conheces.
Escreve, porque ao escrever, libertas esse demónio, libertas-te de ti mesmo e de ti mesma, escreve sem sentido, não interessa muito, as palavras são tuas os sentimentos terão que ser teus.
Liberta esses demónios, deixa-os brincar, brinda-me com loucura, sei que esperas insensatez, não conheces os sentidos, não conheces o porque mas ainda assim procuras, uns demónios que possam brincar com os teus.
Assim, dá-me uma razão para os demónios que conheço de mim, serem os que conheces de ti, explica essa alquimia erótica, explica esse sentimento, os demónios que dançam contigo, ficam bem a roda de mim, não existe então a razão? Se eu te explico, porque tens medos e temores?
Não o destróis, não o consegues, nunca o conseguiste, simplesmente dá me um sorriso, uma razão, não me trates como um amigo, não compreendes essa razão? Não te explico nada, não desenho nem escrevo.
Escreve, fala, grita, aspira a explicar, dá-me um motivo, dá-me um conhecimento, não falhes em expiar, não falhes em divulgar.
Sorri, sabes porque o fazes? Sabes por quem te segue, por quem te valha, por quem o é? Oculto esta e essa tua razão será que a compreendes? Eu não.
A origem do original, a razão do descobrimento?
Sinceramente, dei-me demasiado, sem razão ou fundo, não o compreenderás talvez, o homem demasiado bom, o homem demasiado honesto?
Escreve! É tudo uma piada, um cruel chiste.
Irrita, arranha-me a pele e por dor não grito mas por ira. Que compreendam o homem que chora, não por dor mas por cólera, o seu signo é de infâmia, as suas escolhas são grãos de areia e as suas mãos coadores.
Escreve, o tempo urge, sabes que o tens que fazer, escreve, escreve, ESCREVE!
E no fim, quando achares que tens obra, que tens tema, que tens forma, que tens uma ridícula noção do que é brilhante, perfeito e absoluto, rasga tudo!
Desperdiça todo o conhecimento.
Manda tudo ao ar, não vale mesmo a pena.
Escreve, como quem ama, escreve como quem ouso amar, escreve para quem amas, escreve por amor e por fim, faz como tudo o que amas, destrói e não deixes que nada se aproxime.
Tão só escreve, nada mais, nada menos.
Não existe logica, não existe sentido, nada nos aproxima e então porque dançam tão bem estes demónios?
Então escreve, não esperes realidade ou gentileza, não a esperam loucos, não a esperam desiludidos, não a terás, não sabes o que te espera, não o conheces.
Escreve, porque ao escrever, libertas esse demónio, libertas-te de ti mesmo e de ti mesma, escreve sem sentido, não interessa muito, as palavras são tuas os sentimentos terão que ser teus.
Liberta esses demónios, deixa-os brincar, brinda-me com loucura, sei que esperas insensatez, não conheces os sentidos, não conheces o porque mas ainda assim procuras, uns demónios que possam brincar com os teus.
Assim, dá-me uma razão para os demónios que conheço de mim, serem os que conheces de ti, explica essa alquimia erótica, explica esse sentimento, os demónios que dançam contigo, ficam bem a roda de mim, não existe então a razão? Se eu te explico, porque tens medos e temores?
Não o destróis, não o consegues, nunca o conseguiste, simplesmente dá me um sorriso, uma razão, não me trates como um amigo, não compreendes essa razão? Não te explico nada, não desenho nem escrevo.
Escreve, fala, grita, aspira a explicar, dá-me um motivo, dá-me um conhecimento, não falhes em expiar, não falhes em divulgar.
Sorri, sabes porque o fazes? Sabes por quem te segue, por quem te valha, por quem o é? Oculto esta e essa tua razão será que a compreendes? Eu não.
A origem do original, a razão do descobrimento?
Sinceramente, dei-me demasiado, sem razão ou fundo, não o compreenderás talvez, o homem demasiado bom, o homem demasiado honesto?
Escreve! É tudo uma piada, um cruel chiste.
Irrita, arranha-me a pele e por dor não grito mas por ira. Que compreendam o homem que chora, não por dor mas por cólera, o seu signo é de infâmia, as suas escolhas são grãos de areia e as suas mãos coadores.
Escreve, o tempo urge, sabes que o tens que fazer, escreve, escreve, ESCREVE!
E no fim, quando achares que tens obra, que tens tema, que tens forma, que tens uma ridícula noção do que é brilhante, perfeito e absoluto, rasga tudo!
Desperdiça todo o conhecimento.
Manda tudo ao ar, não vale mesmo a pena.
Escreve, como quem ama, escreve como quem ouso amar, escreve para quem amas, escreve por amor e por fim, faz como tudo o que amas, destrói e não deixes que nada se aproxime.
Tão só escreve, nada mais, nada menos.
Não existe logica, não existe sentido, nada nos aproxima e então porque dançam tão bem estes demónios?