O silêncio que me acompanha, deixa-me dormente.
Esquecido e oculto o sentimento, recuo e revolto sobre mim.
Não deixar pistas, não dar ar grave.
E continuo a agir assim.
Expressão a normalidade.
O contínuo que me move queixa se no meu peito e a singular verdade que me libertaria, foge por ordem e razão.
E como ambiciono a liberdade...
Como quero fazer dela minha constante...
E enquanto continuo oculto em plena vista do mundo, enquanto dou azo a minha mascara, mais definho por dentro.
Mais me minto.
Mais me oculto.
Estupido, idiota e aventesma.
Covarde ignóbil!
Imbecil.
segunda-feira, fevereiro 25, 2013
quarta-feira, fevereiro 06, 2013
Serein
Esses teus olhos, hão-de me matar.
Toldado por insegurança, desvio este olhar.
Se o sinto perto do meu, meu sentido é de largar escudo e partir à fuga.
Mas como jóia reluzente, toda tu, lá me volto para olhar e assim me perco no teu olhar…
Dou ar de indiferente e não me desvio de ti.
E então falas, em sentido de por me em ordem, comandas, com o teu mandar.
Ordenas que abandone o manto soturno e me faça brilhar.
Sem ver, olho para ti.
Que não me falte a força, dou ar de duro, não me deixo derrear, não me as de derreter.
Digo: “Ensina-me a brilhar”.
O teu olhar torna-se quente e envolvente.
Perco o sentido, perco a orientação.
Derreto-me.
Mesmo sem saberes, sorris.
Secretamente, toda tu em vitória.
Continuo a tentar-me forte e contido, mas todo eu sou água, rio, oceano…
Replico novamente: “Ensina-me”.
Replica de oculto desespero, secreto desejo e ambição desmedida…
Olhas então novamente e o teu olhar incendeia-me, queima-me, faz de mim cinzas e ilusão…
E manténs-te serena…
E só esses olhos demovem-me.
Repito então, perdido e sem sentidos:
“Esses teus olhos, hão-de me matar!”
Toldado por insegurança, desvio este olhar.
Se o sinto perto do meu, meu sentido é de largar escudo e partir à fuga.
Mas como jóia reluzente, toda tu, lá me volto para olhar e assim me perco no teu olhar…
Dou ar de indiferente e não me desvio de ti.
E então falas, em sentido de por me em ordem, comandas, com o teu mandar.
Ordenas que abandone o manto soturno e me faça brilhar.
Sem ver, olho para ti.
Que não me falte a força, dou ar de duro, não me deixo derrear, não me as de derreter.
Digo: “Ensina-me a brilhar”.
O teu olhar torna-se quente e envolvente.
Perco o sentido, perco a orientação.
Derreto-me.
Mesmo sem saberes, sorris.
Secretamente, toda tu em vitória.
Continuo a tentar-me forte e contido, mas todo eu sou água, rio, oceano…
Replico novamente: “Ensina-me”.
Replica de oculto desespero, secreto desejo e ambição desmedida…
Olhas então novamente e o teu olhar incendeia-me, queima-me, faz de mim cinzas e ilusão…
E manténs-te serena…
E só esses olhos demovem-me.
Repito então, perdido e sem sentidos:
“Esses teus olhos, hão-de me matar!”
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