Tenho uma fome que nada parece saciar sentindo-me ainda com vontade de tudo vomitar…
Por tudo sinto-me incompleto e vazio e se por nada me hei-de perder por todas as razões que possa apontar, não sei como existir e isto tudo existe para me magoar…
Por consequente, gostaria de estar embriagado, são já três da manhã, passa-me essa garrafa…
Estão oito graus lá fora e o meu corpo quer-se sentir ardente de frio, deixa-me beber e encher talvez esse vazio…
Porque penso neste ponto perdido de retorno incompleto, por ordem de tudo o que possa crer…
Tão só obstinado de perda e torpor no peito, deixa-me sossegado e enche esse copo a noite teima em aquecer e eu preciso de arrefecer o animo…
Abraça-me, nem existes, ou existes por outra perto de nada e oculta deste peito onde tomas-te casa e ainda assim o vinho lava o teu sítio e ocupa o teu lugar.
Tenho uma fome de beber, vomitar e enrolar-me na minha podridão que me sinta só, malvado, soturno e cruel, não me parece existir um meio de fuga ao meu destino escrito em tom monocórdico pintado de forma monocromática e por capricho nem sequer existente…
A chuva começa a cair e dilui o meu vinho que jorra pela mesa fora, que imagem te parece, correr-me das veias abertas, pelos braços estilhaçados e pelos copos partidos…
A chuva cair, será realmente chuva?
O céu apresenta uma lua cheia em vigor e estão oito graus na rua…
Apressa esse vinho que a noite já se perde pela rua e eu não quero ver a tua figura sem te poder ter perto, sinto assim esta loucura…
Dá-me vinho, dá-me já!
Deixa-me beber, deixa-me vomitar, deixa-me morrer se necessário!
Deixa-me me fazer tudo, mas não me deixes de longe fora do teu olhar…
Despeja-me esse vinho sinto-me vazio, enche-me esse copo que se escorre sem vida e parece roto e com fuga…
Dói-me o peito, enche-me o copo, preciso de apagar a minha dor, enche-me o copo já porra!
Deita-me a um canto, deixa-me na sarjeta…
Não hei-de ouvir nada, não representarei por um momento…
De copo vazio, entro nesta casa nua, tropeço na roupa do chão deito ao chão três ou quatro molduras…
Deito-me vazio, sinto-me vazio…
Tenho uma fome que nada parece saciar, nem loucura, nem bebida…
Tenho uma fome de nada que possa comer…
Abraço a cama, doido de dor, tremulo de loucura…
A noite há de passar…
Tão só, recluso desta tortura…
Por tudo sinto-me incompleto e vazio e se por nada me hei-de perder por todas as razões que possa apontar, não sei como existir e isto tudo existe para me magoar…
Por consequente, gostaria de estar embriagado, são já três da manhã, passa-me essa garrafa…
Estão oito graus lá fora e o meu corpo quer-se sentir ardente de frio, deixa-me beber e encher talvez esse vazio…
Porque penso neste ponto perdido de retorno incompleto, por ordem de tudo o que possa crer…
Tão só obstinado de perda e torpor no peito, deixa-me sossegado e enche esse copo a noite teima em aquecer e eu preciso de arrefecer o animo…
Abraça-me, nem existes, ou existes por outra perto de nada e oculta deste peito onde tomas-te casa e ainda assim o vinho lava o teu sítio e ocupa o teu lugar.
Tenho uma fome de beber, vomitar e enrolar-me na minha podridão que me sinta só, malvado, soturno e cruel, não me parece existir um meio de fuga ao meu destino escrito em tom monocórdico pintado de forma monocromática e por capricho nem sequer existente…
A chuva começa a cair e dilui o meu vinho que jorra pela mesa fora, que imagem te parece, correr-me das veias abertas, pelos braços estilhaçados e pelos copos partidos…
A chuva cair, será realmente chuva?
O céu apresenta uma lua cheia em vigor e estão oito graus na rua…
Apressa esse vinho que a noite já se perde pela rua e eu não quero ver a tua figura sem te poder ter perto, sinto assim esta loucura…
Dá-me vinho, dá-me já!
Deixa-me beber, deixa-me vomitar, deixa-me morrer se necessário!
Deixa-me me fazer tudo, mas não me deixes de longe fora do teu olhar…
Despeja-me esse vinho sinto-me vazio, enche-me esse copo que se escorre sem vida e parece roto e com fuga…
Dói-me o peito, enche-me o copo, preciso de apagar a minha dor, enche-me o copo já porra!
Deita-me a um canto, deixa-me na sarjeta…
Não hei-de ouvir nada, não representarei por um momento…
De copo vazio, entro nesta casa nua, tropeço na roupa do chão deito ao chão três ou quatro molduras…
Deito-me vazio, sinto-me vazio…
Tenho uma fome que nada parece saciar, nem loucura, nem bebida…
Tenho uma fome de nada que possa comer…
Abraço a cama, doido de dor, tremulo de loucura…
A noite há de passar…
Tão só, recluso desta tortura…