Onde estou, que não me possa aceitar, perdido em mim, de perguntas singulares, respostas que nem imagino, conhecimentos e ideologias que repudio.
Consagrar dessas horas, perdido para um caminho que me dediquei a pisar, existem sempre tantas vozes vazias que com o radiar das palavras só me sinto em agonia, aviso assim, vão provavelmente ver-me vomitar.
Escuto um estrondo de coisas estranhas e uma verdade estranhamente escabrosa e piso o risco que deve ser pisado retomo uma ideia, nem sei para que me dediquei a pensar, não sei nada já…
Onde estou, para onde vou, que fui…?
Abnego, já conheci a resposta e vou-me dividindo, entre uma existência dormente e uma dormência de demência em constante ignorância, por mal de tudo o que me possa calhar, se me virem a chorar não olhem, estas lágrimas ainda podem porem queimar…
Caem cinzas na calçada, todas as formas ficaram cinzentas e já nada parece uniforme, a desconformidade das coisas assemelha-se à neve na distância…
Encolho-me a um canto, o mundo está cinzento, o meu coração azul e nada há cá dentro…
Vazio, desprovido, privado, falto…
Nada mais que nada, simplesmente assim.
E pedem-me razões aparentes, motivos validos para estas palavras, coisas que possam ser explicadas por consequentes motivos de aparentes revoltas…
Palavras vãs por tanto.
Se não conhecesse tão bem este sentimento, dir-me-ia enganado e no entanto é já demasiado familiar e presente, demasiado presente e conhecido…
Reconheço-me adormecido e desinteressado.
Reconheço-me distante e desligado.
Reconheço-me desconhecido e ausente.
Já fui.
Já passei.
Já não sei.
Para onde vou então…?
Consagrar dessas horas, perdido para um caminho que me dediquei a pisar, existem sempre tantas vozes vazias que com o radiar das palavras só me sinto em agonia, aviso assim, vão provavelmente ver-me vomitar.
Escuto um estrondo de coisas estranhas e uma verdade estranhamente escabrosa e piso o risco que deve ser pisado retomo uma ideia, nem sei para que me dediquei a pensar, não sei nada já…
Onde estou, para onde vou, que fui…?
Abnego, já conheci a resposta e vou-me dividindo, entre uma existência dormente e uma dormência de demência em constante ignorância, por mal de tudo o que me possa calhar, se me virem a chorar não olhem, estas lágrimas ainda podem porem queimar…
Caem cinzas na calçada, todas as formas ficaram cinzentas e já nada parece uniforme, a desconformidade das coisas assemelha-se à neve na distância…
Encolho-me a um canto, o mundo está cinzento, o meu coração azul e nada há cá dentro…
Vazio, desprovido, privado, falto…
Nada mais que nada, simplesmente assim.
E pedem-me razões aparentes, motivos validos para estas palavras, coisas que possam ser explicadas por consequentes motivos de aparentes revoltas…
Palavras vãs por tanto.
Se não conhecesse tão bem este sentimento, dir-me-ia enganado e no entanto é já demasiado familiar e presente, demasiado presente e conhecido…
Reconheço-me adormecido e desinteressado.
Reconheço-me distante e desligado.
Reconheço-me desconhecido e ausente.
Já fui.
Já passei.
Já não sei.
Para onde vou então…?