Aguardo uma mensagem, de algo que não vem e ao qual não conheço o momento…
Enquanto sou, fujo de mim, nem sei como me explicar, se me deixo quieto ou se me repudio, não conheço o sentimento, falha-me a emoção, melindra-me tal coisa, nem se por onde lhe pegar, não existe uma ideia concreta que me deixe constante e assim como anteriormente me largo a vagar, velho tunante…
Falta-me o álcool, nele me hei-de deixar, nem sei se o reconheço, parece um velho amigo de velhos tempos passados, envelhecido pelas passagens mas nobre jovem e jovial companheiro…
Falta-me a emoção, não sei esse motivo, não conheço tal orientação, que me falte o desejo, desconheço o fomento da emoção, cativo de um movimento, cruel condenado, hei-de reconhecer um momento e nesse momento hei-de o revelar, nada é pois um momento que me possa condenar…
Então aguardo…
Quem saberá dizer pelo que aguardo?
Não saberei um motivo concreto… Talvez por me deixar sempre a vagar.
Em questão de momentos me perco e por desinteresse deixo passar, não existe uma que me desperte a mente, não existe uma que considere como sendo mais-valia para o meu esforço, existes tu que és assim, longe de tudo presente, reclusa de ti mesma e ainda assim te irás negar…
Aguardo uma mensagem, um contacto, qualquer coisa, nem sei como o dizer, nem saberei como o ocultar, revolto-me, sei coisas que preferiria nem saber e essas coisas por dor própria poderiam aniquilar-me, repugno-me do meu saber, considerar-me-ei ignorante e sentir-me hei ignóbil, pois sei como sou e sou senão como sempre me fiz e sempre me deixei passar, serei um irreal reflexo inconclusivo de mim, sem realidade aparente, guiado por um término e um sem fim presente, nada mais nada menos que algo que não sei interpretar…
Aguardo, espero, deito-me em desespero, agonia de momentos, que se me esqueça a noite, já a perdi, o dia é um martírio, já não o consigo suportar…
Eu fui eu e agora perdi-me.
Conclusão mais estranha, deriva de mim não saber o que dizer.
Hoje sinto que escrevi um total de palavras perdidas…
Será sem dúvida um título adequado.
E sem dúvida, assim me deixo a esperar…
Enquanto sou, fujo de mim, nem sei como me explicar, se me deixo quieto ou se me repudio, não conheço o sentimento, falha-me a emoção, melindra-me tal coisa, nem se por onde lhe pegar, não existe uma ideia concreta que me deixe constante e assim como anteriormente me largo a vagar, velho tunante…
Falta-me o álcool, nele me hei-de deixar, nem sei se o reconheço, parece um velho amigo de velhos tempos passados, envelhecido pelas passagens mas nobre jovem e jovial companheiro…
Falta-me a emoção, não sei esse motivo, não conheço tal orientação, que me falte o desejo, desconheço o fomento da emoção, cativo de um movimento, cruel condenado, hei-de reconhecer um momento e nesse momento hei-de o revelar, nada é pois um momento que me possa condenar…
Então aguardo…
Quem saberá dizer pelo que aguardo?
Não saberei um motivo concreto… Talvez por me deixar sempre a vagar.
Em questão de momentos me perco e por desinteresse deixo passar, não existe uma que me desperte a mente, não existe uma que considere como sendo mais-valia para o meu esforço, existes tu que és assim, longe de tudo presente, reclusa de ti mesma e ainda assim te irás negar…
Aguardo uma mensagem, um contacto, qualquer coisa, nem sei como o dizer, nem saberei como o ocultar, revolto-me, sei coisas que preferiria nem saber e essas coisas por dor própria poderiam aniquilar-me, repugno-me do meu saber, considerar-me-ei ignorante e sentir-me hei ignóbil, pois sei como sou e sou senão como sempre me fiz e sempre me deixei passar, serei um irreal reflexo inconclusivo de mim, sem realidade aparente, guiado por um término e um sem fim presente, nada mais nada menos que algo que não sei interpretar…
Aguardo, espero, deito-me em desespero, agonia de momentos, que se me esqueça a noite, já a perdi, o dia é um martírio, já não o consigo suportar…
Eu fui eu e agora perdi-me.
Conclusão mais estranha, deriva de mim não saber o que dizer.
Hoje sinto que escrevi um total de palavras perdidas…
Será sem dúvida um título adequado.
E sem dúvida, assim me deixo a esperar…