Nada, por mais que te possam apontar, nada se compara a ti, como trazes a loucura, como deixas meio mundo mudo e estupefacto, como dominas e deixas qualquer um reduzido à si mesmo…
sexta-feira, novembro 23, 2007
De um momento a outro…
Nada, por mais que te possam apontar, nada se compara a ti, como trazes a loucura, como deixas meio mundo mudo e estupefacto, como dominas e deixas qualquer um reduzido à si mesmo…
sexta-feira, novembro 09, 2007
Tempos de Tédio
Dias em que tentamos fazer com que o universo a nossa volta não nos pareça obscuro e vazio, já que tudo o que fazemos, não passa de uma reflexão do que julgamos ter mas acabamos por odiar e esquecer…
Parecem estes ser os dias de tédio, que rodeiam a nossa presença, bloqueando a nossa razão de ser e o nosso pensamento, por isso tentamos evadir-nos da sociedade por métodos que podem parecer estranhos para alguns mas para outros serão normais, podemos refugiar-nos de nós próprios através da musica que ouvimos e, por assim dizer, das drogas que tomamos.
Pode ser o mundo assim tão obscuro, em que alguns se viram para os cultos, só para se poderem sentir incluídos e amados?
Quem sabe? Este parece ser um universo, em que cada um se sente “amado” por si próprio e por outros, só porque os imita… Deve o mundo ser assim?
Passamos por uns tipos de rituais, para provar se merecemos ou não ser amigos de uma pessoa, quando na verdade essa pessoa e o seu grupo só se quer aproveitar de nós ou das nossas qualidades, desfazendo-se depois de nós se necessário apenas para, em principio, controlar o mundo que o rodeia. Mas quem somos nós para a sociedade?
Apenas aberrações a espera de ser eliminadas…
Somos apenas um monstro que a sociedade utiliza como pretexto para impor leis ridículas, para seu próprio proveito…
Que queremos, é o que nós perguntam várias vezes, sem sentido parecendo principalmente que nos querem torturar, somos levados a fazer o que não queremos e o que pensamos ser o que queríamos fazer…
Vivemos num mundo controlado por seres superficiais e desconsiderados em relação ao sofrimento do mais próximo…
Só nós resta, satisfazer os nossos sentimentos e destruir os do próximo…
Original de Luís Malato, "Capitulo I - Dias de Confusão (1998 - 2002)